Por
ocasião da passagem de mais um ano e o início do Ano de 2013, a Presidência do
Conselho Nacional de Comunicação Social tem o
gratificante prazer de formular os melhores votos de prosperidade pessoal e sucesso profissional dirigidos, sem excepção, a todos quantos directa ou
indirectamente, têm participado na edificação em Angola de uma informação a
altura dos desafios do processo democrático em curso.
Nesta
caminhada, onde a procura de consensos tem sido um exercício bastante difícil,
no âmbito de um debate contraditório permanente, a Presidência do CNCS não pode
deixar de destacar o papel dos jornalistas, por razões demasiado óbvias, quanto
à sua importância em toda esta movimentação, rumo a um futuro de maior
convergência quanto à melhor colocação da imprensa no contexto nacional.
É
para eles que estes votos de fim de ano são endereçados com particular ênfase,
apreço e com um desejo muito especial de termos no Novo Ano uma classe mais
consciente dos seus deveres e direitos, de acordo com o que está consignado na
Constituição e na Lei.
A
Presidência do CNCS está convencida que só com um aumento da sua consciência
ética e deontológica, aliada a um cada vez melhor domínio das ferramentas
profissionais, estarão os jornalistas angolanos em melhores condições de
assumirem na íntegra as suas responsabilidades perante a Sociedade e o Estado.
Só
assim, estará a classe capacitada para fazer face com o desejado sucesso a todo
o tipo de condicionalismos, onde se destacam os de natureza mais
político-partidária, que continuam a influenciar de forma negativa o desempenho
independente dos médias angolanos.
A
comunicação social angolana enfrentou este ano, com a realização das primeiras
Eleições Gerais de 31 de Agosto, mais um importante teste à sua credibilidade,
com resultados que estiveram muito longe de merecer o consenso, a ter em conta
a existência de avaliações bastante divergentes e mesmo contraditórias.
Sobressaiu,
contudo, destas avaliações a nota negativa atribuída ao desempenho da média
pública por parcialidade e falta de isenção, constante da totalidade dos
relatórios de observação eleitoral elaborados por entidades nacionais e
estrangeiras que chegaram ao conhecimento desta Presidência.
Trata-se
de uma avaliação preocupante que gostaríamos aqui de partilhar com o propósito
de tirarmos as melhores ilações e lições deste desempenho tendo em vista os
próximos desafios eleitorais, mas não só.
A Presidência do CNCS, lamentavelmente, viu
transcorrer mais um ano sem que o prometido pacote legislativo para a
comunicação social, onde se inclui a nova proposta de lei para este Conselho,
fosse aprovado, mesmo depois de ter sido realizada a consulta pública.
A
não aprovação deste diploma tem estado a colocar algumas dificuldades não
negligenciáveis à dinâmica e ao próprio funcionamento deste Conselho, pelo que
a Presidência do CNCS reitera por esta ocasião o seu apelo dirigido a quem de
direito, no sentido de que o mesmo venha a ser promulgado em 2013, tendo em
conta o respeito e a implementação da lei que continua em vigor.
Luanda,
aos 27 de Dezembro de 2012.-
Sem comentários:
Enviar um comentário